9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
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14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
FRANÇOIS SOULAGES
François Soulages é filósofo, professor (Université Paris 8, Labo AIAC, Arts des Images & Art Contemporain, et Institut National d’Histoire de l’Art) e Presidente-fundador da Cooperativa de Pesquisa RETiiNA.International (Recherches Esthétiques & Théorétiques sur les images & imaginaires Nouveaux & Anciens). Publicou cerca de 90 livros pessoais ou sob a sua direção, sempre com textos seus também. É especialista em fotografia e publicou 35 livros sobre esse assunto, entre eles, Esthétique de la photographie, publicado em nove línguas, inclusive no Brasil (Estética da Fotografia: perda e permanência. São Paulo, SENAC, 2010). Ele reflete sobre o digital e a internet, as fronteiras e a exterioridade, a imagem e a sociedade, o local e o global, a fotografia e a literatura, a interpretação e o tempo, a psicanálise e a filosofia. Seis livros nas Américas e na Europa foram publicados sobre as suas pesquisas. Trabalha na Europa, mas principalmente na Ásia (do Leste) e na América do sul.
APRESENTAÇÃO:
A Paisagem Online e a Selfie
A selfie revoluciona a fotografia e a representação não tanto quanto um retrato pretendido do sujeito (cf. nosso livro Egon line), mas como um trabalho de representação do resto, e em prioridade da paisagem.
Na verdade, a paisagem é transformada entre enfeite e o corpo mesmo da imagem, assim como o todo, no compartilhamento e na interação do online. Isso ocorre porque a paisagem se torna online, apesar das aparências e das aparições do pretendido sujeito da selfie. Além disso, as transformações ao mesmo tempo geopolíticas, geográficas, econômicas, tecnológicas, ecológicas e climáticas nos levam a estabelecer novas relações com o território e o meio ambiente.
Seria possível dizer então que a paisagem, que começou como gênero independente com a pintura holandesa do século XVII e se estabeleceu com o paisagismo inglês do século XVIII, informa e transforma nossa sensibilidade e aumenta nossas percepções, relativamente às transformações e mutações do mundo contemporâneo? O estudo da selfie online e da arte contemporânea nos permite melhor pensar o problema.
PUBLICAÇÕES
LIVROS
Estética da fotografia: perda e permanência. Senac, São Paulo, 2010.
Temps & photographie: A partir de Bernard Koest. Eidos Série Photographie. L'Harmattan, 2019.
Crise dans la représentation: Photographie, médias & capitalisme, 3, L'Harmattan, 2019.
Temps. Photographie & littérature. Ecrits parisiens 2017-2018,
Les frontières du flou, L'Harmattan, 2013.