9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
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14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
Klaus Speidel
Dr Klaus Speidel é um teórico da imagem e da arte, filósofo, crítico de arte e curador. Estudou filosofia e história da arte em Munique e Paris e fez o doutorado na Universidade Paris 4 – Sorbonne, quando investigou a narrativa visual em imagem única. Em 2015, recebeu o Prêmio Aica France de Crítica de Arte. Fez a co-curadoria da exposição “Fragile Creation” que trata da nossa relação com a natureza no Dom Museum de Viena, aberta até outubro de 2021.
Website: klausspeidel.com
APRESENTAÇÃO:
Como as paisagens se tornaram histórias: das figuras aos rastros
“O caçador poderia ter sido o primeiro a “contar uma história” porque apenas caçadores sabiam como ler uma sequência coerente de eventos a partir dos sinais silenciosos (ainda que não imperceptíveis) deixados pela presa” (Carlo Ginzburg, 1979). A leitura de rastros é uma habilidade humana fundamental desenvolvida pelas sociedades caçadoras e coletoras pré-históricas. Não é, portanto, nenhuma surpresa que as antigas representações nas paredes das cavernas já mostrem rastros da caça junto com imagens de humanos e animais. Apesar disso, a teoria da arte e da imagem tem se concentrado principalmente na representação de figuras, e não de rastros, ao abordarem a questão da narrativa visual. Na minha apresentação, vou deslocar o foco para investigar como artistas em diferentes épocas e lugares têm se apoiado em uma combinação de figuras e rastros para contar histórias em paisagens, sob a alegação de que a própria paisagem conta a história.