9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
GABRIELA FREITAS
Gabriela Freitas é professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), com participação no grupo de pesquisa SIRUIZ do Programa de Pós-Graduação da mesma instituição e GEAP da Unicamp. Realiza pesquisas nas seguintes áreas: Estética, Artemídia, Fotografia e campos expandidos, noções de espaço e paisagem e hibridismo entre linguagens artísticas, com ênfase em intervenções urbanas. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (2014) com período sanduíche na Universidade Sorbonne Paris - IV. Sua tese foi premiada com o Prêmio de Dissertações e Teses da Universidade de Brasília em 2015. Possui mestrado profissionalizante (2005) em Design pelo Istituto Europeo di Design de Milão e mestrado acadêmico em Comunicação (2009) pela Universidade de Brasília. Em 2018 publicou o livro “Estética em fluxo. Experiência e devir entre artemídia e comunicação” pela editora Appris.
APRESENTAÇÃO:
Imagens projetadas na paisagem urbana e as heterotopias imaginárias
Pretendemos investigar algumas obras de artemídia contemporânea que se utilizam do recurso da projeção em ambiente urbano, alterando a paisagem da cidade e reconfigurando os espaços de convivência na urbe. Criam-se aí topologias imaginárias que dialogam com as imagens projetadas e as imagens mentais resultantes da experiência subjetiva do participador da obra — configurada, geralmente como instalação. Nessas experiências há uma reapropriação do dispositivo de projeção, inicialmente característico do cinema, para criar um resultado híbrido situado no campo expandido de diálogo entre linguagens variadas da arte. Para além do resultado imagético ou artístico, chama atenção nessas obras seus desdobramentos sociais e coletivos.
PUBLICAÇÕES
LIVROS
Grafite: ocupação e resistência. Os casos da Avenida 23 de maio em São Paulo e da Escola da Estrutural em Brasília. In: Efímero/Permanente. Pugnas por la conservación del arte público. 1ed.Lima: Editorial Universitaria, 2019, v. 1, p. 343-354
ÚLTIMO ENSAIO DE ARTES VISUAIS - FOTOGRAFIA
ARTIGOS RECENTES
REITAS, G. P.. Ontophany and transimmanence in the experience of contemporary media art works. TECHNOETIC ARTS: A JOURNAL OF SPECULATIVE RESEARCH, v. 17, p. 229-240, 2019
PEREIRA DE FREITAS, GABRIELA; PEIXOTO, Michael . O queer como luz de sobrevivência na arte contemporânea brasileira. IBERIC@L: REVUE D'ÉTUDES IBÉRIQUES ET IBÉRO-AMÉRICAINES, v. 11, p. 101-112, 2017
PORTFÓLIO
Mulheres Ocupadas
Este projeto nos leva ao encontro das várias mulheres que ocupam as ruas diariamente por mais justiça e igualdade ou simplesmente pelo direito de serem quem querem ser, em domínio pleno e gozo de seu próprio corpo. Mulheres de todos os tipos, negras, brancas, lésbicas, trans, unidas frente a ameaça diária que paira ainda em nossa sociedade patriarcal e machista e ganha facetas cada vez
mais sombrias em difíceis tempos como os que vivemos hoje.
Procurei transitar pela cidade ocupada, buscando esses rastros, essas camadas de ocupação das ruas que alteram a paisagem urbana em forma de palavras, seja por cartazes, pelo pixo ou pelo grafite.Aliada às imagens, foi escolhida também uma paisagem sonora que, por sua vez, ocupa tais imagens e as resinificam, imergindo-nos num espaço da vivência de diversos protestos e marchas protagonizados por tantas mulheres pelo país em diferentes períodos. Não importa em que momento ou lugar que essas marchas aconteceram. A interação entre som e imagem se deu por meio do uso de QR codes inseridos nas imagens que têm o papel de abrir um site onde se encontram as trilhas de protestos, criando esse segundo momento de experiência da imagem com a sobreposição sonora que cria um ambiente fragmentado, mais cheio de significado e memória.
A sonoridade aqui nos insere nesta experiência desterritorializada que poderia acontecer em qualquer
cidade do Brasil, enquanto nos acompanha numa cartografia visual pelas intervenções urbanas da
cidade de Brasília. Criam-se, dessa forma, camadas de vivências diversas que deixam seus rastros para
a constituição imaginário-ficcional do papel e da importância dessas mulheres ocupadas em nossa
sociedade.