9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
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14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
RAFAEL CASTANHEIRA
Rafael Castanheira é doutor em Comunicação (2017) pela Universidade de Brasília (UnB) e Université Paris 8 – Vincennes Saint-Denis, possui mestrado em Artes e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (UFG), graduação em Comunicação Social - Jornalismo (2003) e especialização em Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais pela Universidade Candido Mendes – RJ. Tem experiência nas áreas de Educação e Comunicação, com ênfase em Fotografia, pesquisando principalmente temas como fotojornalismo, documentação fotográfica e arte contemporânea. Atuou como fotojornalista no Rio de Janeiro, Brasília, Amazonas e Mato Grosso. Desde 2007 trabalha como professor de fotografia, tendo lecionado na UFG, PUC (GO) e no Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB). Atualmente, é professor na Universidade Católica de Brasília e desenvolve projetos em fotografia, como ensaios, pesquisas e curadorias.
APRESENTAÇÃO:
As paisagens interiores de Claudia Andujar
O termo paisagem é polissêmico. Seus sentidos podem variar de acordo com as acepções particulares das muitas áreas do conhecimento que a ele recorrem, notadamente a arte, a geografia, entre outras. Nesse sentido, este artigo aborda primeiramente a origem e constituição do conceito de paisagem a partir de revisão bibliográfica de autores como Anne Cauquelin e Javier Maderuelo. Posteriormente, analisa parte das fotografias da série “Territórios Interiores” de Claudia Andujar, que parece não se interessar exatamente em dar uma visão geográfica documental dos ambientes registrados e sim mostrar detalhes que ofereçam uma ideia do conjunto ou ritmos que levam a imagem a quase uma abstração. Partindo do seu acervo de trabalhos anteriores de documentação da Amazônia e de outros estados brasileiros, a fotógrafa elabora uma narrativa sensível com imagens de temas distintos, mas que estabelecem simbolicamente um elo que sugere ao leitor um caminho visual em direção ao sublime, ao indescritível, o qual é sutilmente transmitido por fragmentos captados por uma visão mais íntima da autora sobre o mundo exterior e visível.
PUBLICAÇÕES
LIVROS
Pirarucu Z-32: uma experiência de documentação fotográfica. In: Fotografia: usos, repercussões e reflexões. 1 ed. Londrina : Midiograf, 2014, v.1, p. 259-284.
A fotografia como instrumento de documentação do manejo de pirarucu em Maraã no Amazonas. In: Biologia, conservação e manejo participativo de pirarucus na pan-amazônia.1 ed. Tefé : IDSM, 2013, v.1, p. 209-278.
Fato popular, olhar incomum: Weimer Carvalho e o fotojornalismo contemporâneo. In: Atualidades: Estudos contemporâneos em jornalismo. 1 ed. Goiânia. Editora da PUC-Goiás, 2012, v.1, p. 9-388.
ARTIGOS RECENTES
PORTFÓLIO
Do rio
A série Do rio, ainda em desenvolvimento, foi iniciada em 2006 de maneira intuitiva, sem planos, projeto ou pauta. Produzidas durante os períodos em que vivi e viajei pelo Estado do Amazonas, estas fotografias são um meio que encontrei para expressar minhas experiências e sensações acerca da magia dos rios e de sua influência direta no modo de vida daqueles que neles habitam e que deles dependem para sobreviver. Em cores saturadas, elas foram realizadas com filmes positivos em “revelação cruzada” (C-41) a partir de cenas, por vezes montadas, com personagens e objetos escolhidos pela sua forte carga simbólica e cromática. Homens, canoas, palafitas, floresta, animais diversos, sobretudo peixes, entre outros elementos recriam as paisagens natural e urbana de um mundo amazônico aqui denominado Do rio. Como nesta região a realidade paradoxal de enfrentamento e interdependência do homem com a natureza é diariamente vivida, busco abordar neste trabalho questões como vida e morte, violência e sobrevivência, trabalho e intempéries, mas também beleza, alegria e sonhos.