9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
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14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
RONALD JESUS
Ronald Jesus é diretor de fotografia, músico e professor. Bolsista CAPES de doutorado (em andamento) pela Faculdade de Comunicação – UnB, linha de pesquisa Imagem, Estética e Cultura Contemporânea. Graduado em Comunicação Social - Rádio e TV (UESC), Mestre em Comunicação (UnB). Recentemente, dirigiu e fotografou os filmes Entre Rios, entre nós (2021) e Sobre O caos agradecido (2019). Desde 2009, realiza pesquisa sobre prática e ensino da Direção de Fotografia.
APRESENTAÇÃO:
O CHOQUE LUMÍNICO no sertão do cinema contemporâneo
Conceito estabelecido por Ricardo Aronovich, na ocasião das filmagens de Os Fuzis (Guerra, 1964), o choque lumínico (superexposição da luz) funcionou, especialmente durante o Cinema Novo, como uma ferramenta discursiva que adicionava potência de sentido à paisagem sertaneja: Vidas Secas (Santos, 1963) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (Rocha, 1964) são alguns dos exemplos que utilizaram essa forma de fotografia cinematográfica, que ofusca os olhos do espectador e entregam ao mesmo uma experiência de imersão, apresentando uma prova de como seria estar diante daqueles cenários e dentro daquelas narrativas. Contando com esse fundo histórico, essa proposta de trabalho trará exemplos de dessa abordagem visual no cinema contemporâneo, tendo como corpus os filmes Olhos Azuis (Joffily, 2009), Cinema, Aspirinas e Urubus (Gomes, 2005) e Sertânia (Sarno, 2020). Nesse diálogo, que apresenta o que o diretor de fotografia Waldemar Lima defendeu enquanto busca por uma “fotografia participante”, buscaremos entender como essa luz intensa pode reinventar a paisagem e caracterizar os estados físicos e mentais dos personagens.
PORTFÓLIO
Sobre o caos agradecido (ou um presente para Ayam).
Em 2016, fui agraciado por receber O caos agradecido: um livro lindo, intenso e forte. Visceral. As imagens são frames (três sequências) de Sobre o caos agradecido (2019), filme-lembrança que fiz para agradecer ao autor, meu amigo Ayam Ubráis Barco. Ayam é um artista intenso. “Eu entro no mar e deixo a onda bater – até que a dor de fora seja do mesmo tamanho da dor de dentro” é uma de suas colocações mais recorrentes, assim como um dos questionamentos que podemos ler em seu livro: “A que se destina sua pequena clareira, minha criança?”. Além das imagens inspiradas no mesmo, o filme contém trechos do livro falados em voz over. Após a entrega desse presente, Ubráis me enviou as guias do que se tornou seu trabalho mais recente: Querenar (2019), um EP musical de acalanto. Devo a ele outro souvenir.